Investimentos estaduais e parcerias com a iniciativa privada favorecem a criação de mais de 10 mil empregos no MA até 2024

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Cerca de 2.500 empregos diretos e indiretos gerados desde 2022 e a abertura de 3.040 vagas temporárias até 2024 no Maranhão, ou seja, 5.540 novos postos de trabalho em três anos. Esses números representam apenas os empregos gerados a partir da modernização do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar). Mas a expectativa é que, até o próximo ano, mais de 10 mil vagas sejam disponibilizadas no estado com apoio do poder estadual.

Essa é a projeção quando também são consideradas as vagas de emprego anunciadas, no mês passado, durante o lançamento de outro importante investimento para o Maranhão: a pedra fundamental de unidade do Grupo Inpasa Brasil na cidade de Balsas. A empresa estima que 3.700 postos de trabalho sejam abertos nas fases de construção e operação de uma unidade de etanol, proteína e óleo de milho no Maranhão.

A geração de oportunidades no mercado de trabalho e o fortalecimento da renda dos maranhenses estão entre as principais bandeiras defendidas pela administração Carlos Brandão e tanto os investimentos da Alumar quanto do grupo Inpasa contam com a parceria do Governo do Maranhão.

“Somos grandes entusiastas da chegada de investimentos para o Maranhão. A Alumar tem contribuído com a geração de mais de 5.500 empregos em nosso estado. Cresce a economia, aumentam as expectativas e todos só temos a ganhar com este anúncio”, comemorou Brandão durante o anúncio da modernização da Alumar, no dia 10.
Ao lado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, Carlos Brandão participou, em São Luís, da cerimônia de comemoração a um novo marco atingido pela Alumar no Maranhão: R$ 3 bilhões de investimentos no estado em apenas três anos.

Dos R$ 3 bilhões anunciados pelo consórcio, um terço já foi investido no religamento da fábrica de alumínio da Alcoa, que ocorreu em abril do ano passado. Entre 2023 e 2024, serão mais R$ 2 bilhões em melhorias e modernização da produção, que terá energia 100% renovável, segundo a empresa.

Em outubro, Alckmin esteve em Balsas e também participou do lançamento da pedra fundamental da unidade Inpasa no Maranhão. Líder em transformação de cereais em energias limpas e renováveis da América Latina, a Inpasa escolheu Balsas como o lar de sua quinta unidade na região Nordeste, a partir dos esforços dos governos federal e estadual.

“Essa é a neoindustrialização. Feita com inovação e sustentabilidade”, celebrou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

De acordo com a Inpasa, o investimento inicial no projeto será de R$ 1,2 bilhão, podendo chegar até R$ 2,5 bilhões. A unidade irá processar 1 milhão de toneladas de cereais para uma produção de 460 milhões de litros de Etanol, 230 mil toneladas de DDGS, 23 mil toneladas de OIL Premium e 200 GWH/ano de energia elétrica.

Trabalho Jovem, Minha Renda e Mais Renda

A geração de oportunidade e renda também é mote de outros projetos estaduais, como o programa Trabalho Jovem. Em junho deste ano, 1.000 estudantes foram selecionados para vagas de estágio em órgãos públicos pelo programa Trabalho Jovem – Eixo Estágio Social.

Em 2022, o Trabalho Jovem ofertou 5 mil vagas de estágio para jovens oriundos da rede estadual de educação. Este ano, foram sorteadas 1 mil vagas para órgãos públicos e posteriormente serão mais 1.500 vagas destinadas a empresas privadas.

“Esta é uma iniciativa do nosso governo voltada para gerar oportunidades para que maranhenses possam ingressar no mercado de trabalho”, frisou o governador nas redes sociais, após participar do 1º Encontro Estadual do programa Trabalho Jovem, em outubro deste ano.

Na esteira das ações alternativas voltadas para estimular a geração de emprego, o poder público estadual investe na inclusão socioprodutiva de famílias em situação de vulnerabilidade social, com programas como o Minha Renda e o Mais Renda. A meta do programa Minha Renda é capacitar e disponibilizar a pessoas em situação de vulnerabilidade 3 mil carrinhos para venda de alimentos e bebidas. O edital para inscrição no programa foi lançado no último dia 9.
Por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), o Governo do Maranhão vai garantir a capacitação, entrega de equipamentos para comercialização, armazenamento e transporte de bebidas e alimentos refrigerados. Os beneficiários receberão ainda uma bolsa de incentivo no valor de R$ 500,00 para auxiliar o início das atividades, totalizando R$ 1,5 milhão em bolsas.

“Com o Minha Renda, o Governo do Maranhão vem reforçar a inclusão socioprodutiva de famílias em situação de vulnerabilidade social. Por isso, um dos critérios para participar é estar cadastrado no CadÚnico. Ele reforça as ações já executadas pelo Governo do Maranhão, como o programa Mais Renda, que já beneficiou mais de 5 mil pessoas no Maranhão”, sublinhou o titular da Sedes, secretário Paulo Casé.

Já o programa Mais Renda vem sendo executado em 14 municípios maranhenses e tem objetivo similar ao recém-lançado Minha Renda, que é ampliar a renda familiar e capacitar trabalhadores informais. Os beneficiários do Mais Renda recebem kit de negócio composto por fardamento oficial, utensílios e equipamentos, como carrinhos adequados à venda de alimentos ou no manuseio da área da beleza.

“A diferença entre os dois é que o Mais Renda conta com a parceria privada e tem também o viés inclusivo”, explicou Paulo Casé.

Jovem Tech e 2.850 novos empregos no MA

No final do mês passado, o Governo do Maranhão, em parceria com o Grupo Mateus, o Porto do Itaqui e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (Fapema), lançou o programa Jovem Tech, outra iniciativa pública destinada à qualificação e geração de renda.

O Jovem Tech visa capacitar mão de obra local na área de programação, com foco em jovens maiores de 18 anos que concluíram o ensino médio entre 2019 e 2023 em escolas públicas. A previsão é que 240 jovens sejam formados em programação nos próximos dois anos, com 60 contemplados a cada semestre. Os selecionados receberão bolsa de R$ 1.500,00 cada.

A iniciativa de formação visa desenvolver e preparar jovens para o mercado de tecnologia. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) confirmam o cenário favorável no Maranhão. Segundo o Caged, o Maranhão apresentou um saldo positivo de 2.850 empregos formais em setembro de 2023.

Esse é o nono mês consecutivo de expansão no mercado de trabalho maranhense. O resultado decorre da diferença entre 21.453 admissões e 18.603 desligamentos. “O Maranhão vive um grande momento. O Maranhão já foi o campeão do Nordeste no índice de empregabilidade, em 2022, e esse ano nós tivemos grandes resultados, como por exemplo, no Caged. Nós somos saldo positivo em todos os meses do ano e a perspectiva é que mantenhamos uma média de 3 mil empregos/mês”, apontou o secretário de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres), Luiz Henrique Lula.

No acumulado do ano, o Maranhão obteve um saldo positivo de 22.110 empregos formais, sendo o quarto maior resultado no Nordeste. Com esses números adicionais de vínculos, o número total de maranhenses com empregos formais ativos atingiu a marca de 600.962.

“É um conjunto de ações que o governo tem feito para provocar a economia e uma mudança na matriz empregatícia. Antes essa matriz era muito calcada no serviço e agora ela demanda para a área industrial, na recuperação da nossa planta industrial, a partir das potencialidades que temos de ferrovias, rodovias e portuária”, sublinhou Luiz Henrique Lula.

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