Novo crescimento de postos de trabalho com carteira assinada foi registrado em março, conforme aponta levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), a partir dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Foram criadas 1.916.346 vagas e, ao mesmo tempo, houve 1.786.926 desligamentos, ou seja, saldo positivo de 129.420 ocupações.
De acordo com os indicadores da Confederação, quando se considera os números do mês anterior, o aumento foi de 0,3%. Já em comparação com março de 2021, o crescimento sobe para 6,6%;e o resultado positivo dos últimos 12 meses está em torno de 7%. De abril do ano passado pra cá, o saldo é de aproximadamente 2,5 milhões de ocupações a mais. Mesmo com as 18,4 milhões de demissões no período, quase 21 milhões de pessoas foram contratadas.
Dos 5.568 Municípios brasileiros, 3.072 Municípios (55%) apresentaram criação líquida de empregos formais. E essas localidades geraram empregos neste período pós-pandêmico, independente do perfil municipal. O maior crescimento mensal ocorreu nos Municípios de pequeno porte (0,7%), enquanto a menor geração de empregos no mês ocorreu nas cidades entre 20 e 50 mil habitantes (0,1%).
As cidades entre 20 e 50 mil habitantes registraram o maior crescimento contra março de 2021 e no acumulado dos últimos doze meses (6,9% e 8,4%). Nesse recorte, os pequenos Municípios registraram o menor crescimento em comparação com março passado (5,9%), enquanto as grandes cidades registraram o menor crescimento acumulado nos últimos doze meses (6,4%).
Variação
Apenas os Municípios do Nordeste apresentaram queda (-0,1%) no mercado de trabalho em março, mostra o levantamento da CNM. A maior variação mensal foi conferida no Centro-Oeste (0,6%), enquanto a região Norte permaneceu com o maior crescimento contra março de 2021 e nos 12 últimos meses (8,5% e 9,0%). Os Municípios do Sul apresentaram o menor crescimento contra março de 2021 (5,9%) e o Sudeste registrou a menor expansão nos últimos doze meses (6,6%).
A série histórica da CNM pode ajudar os gestores na tomada de decisão, além de incentivar as políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda. “A criação de novas vagas de emprego pode indicar o aquecimento e dinamização da atividade econômica nos Municípios”, pontua o levantamento promovido pelos economistas da entidade.
Confira o levantamento na íntegra AQUI
Raquel Montalvão – Agência CNM de Notícias