O dólar fechou em forte queda nesta segunda-feira (3), após o primeiro turno das eleições brasileiras. A moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 4,07%, a R$ 5,1746. É a maior queda diária desde 8 de junho de 2018, quando o dólar encerrou em baixa de 5,5%. Veja mais cotações. Com o resultado, passou a acumular queda de 7,18% no ano frente ao real. Apesar disso, segue longe da menor cotação do ano: em abril, chegou a R$ 4,6076.
“Independente de quem vencer a disputa presidencial, a principal preocupação dos investidores para o próximo governo segue sendo a agenda fiscal e a trajetória dos gastos públicos… Os dois principais candidatos fizeram campanha por mais gastos e o presidente eleito terá esse desafio à frente, de como equilibrar as contas públicas e a trajetória futura da dívida”, disse à Reuters Pedro Patrão, economista e sócio da HCI Invest.
Além disso, os economistas do mercado financeiro reduziram de 5,88% para 5,74% a estimativa de inflação para este ano. Os economistas também projetam uma alta maior do PIB e estabilidade da taxa de juros até o fim de 2022. Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.
No cenário externo, o aumento forte dos preços do petróleo no mercado internacional também contribui para o desempenho positivo da taxa de câmbio.
Com informações do portal de noticias G1.