Com alta de 0,23%, taxa de inflação é de 4,61%

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Com nova alta de 0,23% em agosto, puxada principalmente pelo preço da energia elétrica, a taxa de inflação oficial do Brasil é 4,61%, acumulado dos últimos 12 meses. Em julho, a inflação já tinha crescido 0,12%. A edição 8/2023 do Informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra os resultados do oitavo mês do ano, a partir dos preços coletados entre 29 de julho a 29 de agosto.

O IPCA é o indicador oficial de inflação do governo, usado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para determinar o cumprimento da meta. Esse índice avalia 377 itens de consumo mensal das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos. A alta de 0,23%, em comparação com os preços registrados entre 29 de junho a 28 de julho, ficou abaixo da expectativa de crescimento de +0,26%.

No mesmo período de 2022, o país registrou deflação, e o IPCA ficou em -0,36%. Já a taxa acumulada nos 12 meses – entre setembro de 2021 e agosto de 2022 – foi de 8,73%. Dos 377 itens analisados, 200 (53%) registraram a ocorrência de inflação este ano. Esses mesmos produtos obtiveram aumento de 65%. A partir desses números, o levantamento da CNM aponta um cenário de menos inflação e de concentração de preço em menos itens.

Seis das nove categorias apresentaram alta e três registraram deflação. Dos 377 produtos presentes no IPCA, 10 itens contribuíram para com o resultado, e a maior variação ocorreu na Energia Elétrica residencial (4,59%) com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu nas faturas do último mês; seguida da Gasolina (1,24%) e do Automóvel Novo (1,71%). Na contramão, os itens que tiveram redução foram: passagem aérea (-11,69%), etanol (-4,26%) e batata inglesa (-12,92%).

Para setembro, Relatório de Mercado Focus do Banco Central, prevê taxa de inflação de 4,93% para 2023. Se isso se confirmar,  o resultado superará o centro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, pelo quarto ano consecutivo, se distanciando do limite superior da meta, de 4,75%. Confira as demais edições do Informativo CNM de Inflação AQUI!

Com informações da Agência CNM de Notícias

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