Brasil sobe para 9ª maior economia do mundo, segundo FMI

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O Brasil deve voltar ao ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo as mais recentes projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em 2020, o País havia saído do top 10 e, no ano passado, ficou na 11ª posição. A melhoria no ranking foi adiantada pelo jornal Valor Econômico. Nas suas redes sociais, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), ressaltou o feito do Brasil.

“O FMI antecipou, hoje, a sua previsão de subida do Brasil para a 9ª posição no ranking das maiores economia do mundo. É a primeira vez, desde 2019, que voltamos a figurar entre os “10 grandes”. E tem mais: as projeções apontam que até 2028 deveremos subir mais um degrau”, escreveu.

Crescimento do Brasil foi elevado, diz relatório do FMI

Num cenário de desaceleração da economia global, o Brasil crescerá mais que a média do planeta. Segundo o relatório Panorama Econômico Mundial, divulgado pelo FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 3,1% em 2023, alta de 1 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de julho.

Em contrapartida, a estimativa de expansão para a economia global caiu de 3,5% para 3% neste ano. Para 2024, o FMI melhorou a previsão de crescimento para o Brasil, de 1,2% para 1,5%, e reduziu levemente a projeção de crescimento global de 3% para 2,9%.

O FMI citou três fatores principais para a melhoria das estimativas econômicas para o Brasil. São eles:

  • Agricultura dinâmica
  • Serviços resilientes
  • Manutenção do consumo forte por causa de estímulos fiscais

Apesar de melhorar as projeções para o Brasil, o FMI citou riscos para o país. Segundo o órgão, a inflação persistente e o endividamento das famílias continuam a preocupar. O relatório também mencionou a falta de espaço fiscal para gastos prioritários e riscos decorrentes das mudanças climáticas.

As previsões do FMI estão mais em linha com as estimativas do governo brasileiro. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevê expansão de 3,2% da economia brasileira em 2023 e de 2,3% em 2024.

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