Bloco do Disque 100 alerta para as principais violações aos direitos humanos durante o carnaval

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s violências psicológicas, físicas e sexuais – além da tortura – foram as mais recorrentes durante o período carnavalesco entre 2020 e 2022. No total, 19.192 violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQIA+ – que compõem o público mais exposto durante as festas – constam no Painel de Dados do Disque 100.

Os números são registrados pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos por meio do Disque 100 – serviço disponibilizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Quando observados os públicos mais expostos no período, os dados trazem a violência psicológica como a mais denunciada durante o período. Foram 12.200 registros nos últimos três anos, de 21 a 26/02 (2020), 12 a 17/02 (2021) e 20 a 30/04 (2022).

Caso a caso

Crianças e adolescentes foram vítimas de alienação parental (514 registros), violência sexual (1.287), psicológica (7.042) e privação de liberdade (541). Pessoas LGBTQIA+, de acordo com os dados compilados pelo Disque 100, sofreram violência de gênero (59), homotransfobia (16), violência psicológica (80) e assassinato (1). Os dados indicam subnotificação, inclusive no sentido de que a gestão anterior não promovia pessoas LGBTQIA+.

Já as denúncias relacionadas a pessoas idosas, há números voltados à violência patrimonial (1.171), psicológica (4.555), privação de liberdade (575) e tortura. Pessoas com deficiência sofreram abusos como violência psicológica (543), privação de liberdade (70), tortura (293) e discriminação (28) no período carnavalesco.

Subnotificação

Desde 13 de fevereiro, o “Bloco do Disque 100” está no ar para combater todas as formas de violação de direitos humanos, em especial em relação aos segmentos sociais citados acima durante os dias de folia. Além de incentivar a diversão com responsabilidade, a campanha também estimula o enfrentamento à subnotificação. A iniciativa do MDHC segue até a próxima quarta-feira (22).

“A empolgação da folia e a saudade que os brasileiros estavam dessa grande festa popular trazem um sentimento de alegria total, mas é importante ficar sempre alerta em relação à violação de direitos humanos,” destacou o titular da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira. O gestor garante que o Disque 100 funcionará 24h por dia, sete dias por semana, durante o carnaval.

Denuncie

Presenciou alguma violação dos direitos humanos? Disque 100. O serviço é gratuito, sigiloso e opera 24h por dia. Além de ligação gratuita, os serviços estão disponíveis por meio do site da Ouvidoriaaplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61 – 99656-5008). O canal também possui atendimento em Libras.

s violências psicológicas, físicas e sexuais – além da tortura – foram as mais recorrentes durante o período carnavalesco entre 2020 e 2022. No total, 19.192 violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQIA+ – que compõem o público mais exposto durante as festas – constam no Painel de Dados do Disque 100.

Os números são registrados pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos por meio do Disque 100 – serviço disponibilizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Quando observados os públicos mais expostos no período, os dados trazem a violência psicológica como a mais denunciada durante o período. Foram 12.200 registros nos últimos três anos, de 21 a 26/02 (2020), 12 a 17/02 (2021) e 20 a 30/04 (2022).

Caso a caso

Crianças e adolescentes foram vítimas de alienação parental (514 registros), violência sexual (1.287), psicológica (7.042) e privação de liberdade (541). Pessoas LGBTQIA+, de acordo com os dados compilados pelo Disque 100, sofreram violência de gênero (59), homotransfobia (16), violência psicológica (80) e assassinato (1). Os dados indicam subnotificação, inclusive no sentido de que a gestão anterior não promovia pessoas LGBTQIA+.

Já as denúncias relacionadas a pessoas idosas, há números voltados à violência patrimonial (1.171), psicológica (4.555), privação de liberdade (575) e tortura. Pessoas com deficiência sofreram abusos como violência psicológica (543), privação de liberdade (70), tortura (293) e discriminação (28) no período carnavalesco.

Subnotificação

Desde 13 de fevereiro, o “Bloco do Disque 100” está no ar para combater todas as formas de violação de direitos humanos, em especial em relação aos segmentos sociais citados acima durante os dias de folia. Além de incentivar a diversão com responsabilidade, a campanha também estimula o enfrentamento à subnotificação. A iniciativa do MDHC segue até a próxima quarta-feira (22).

“A empolgação da folia e a saudade que os brasileiros estavam dessa grande festa popular trazem um sentimento de alegria total, mas é importante ficar sempre alerta em relação à violação de direitos humanos,” destacou o titular da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira. O gestor garante que o Disque 100 funcionará 24h por dia, sete dias por semana, durante o carnaval.

Denuncie

Presenciou alguma violação dos direitos humanos? Disque 100. O serviço é gratuito, sigiloso e opera 24h por dia. Além de ligação gratuita, os serviços estão disponíveis por meio do site da Ouvidoriaaplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61 – 99656-5008). O canal também possui atendimento em Libras.

Com informaçoes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

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